Há algum tempo escolhi compartilhar com os profissionais que me acompanham nas redes sociais um pouco da minha vivência em inspeções e perícias.
Confesso que não é fácil colocar a cara, literalmente, na frente de um celular e explicar de uma forma didática e “entendível” as inconformidades aferidas durante as inspeções!
Mas, mesmo assim coloquei e tenho colocado não com o objetivo de criticar, mas sim de alertar a todos quanto à precariedade vivenciada nos empreendimentos e, como consequência, vivenciadas aos usuários da edificação.
Algumas pessoas que me seguem nas redes percebem o meu amor pela engenharia… Sim, eu amo minha profissão e escolhi todos os dias aprender um pouco mais.
Muitas pessoas me perguntam por onde começar, quais cursos investir, quais livros ler, onde estudar, e por ai vai…
Se eu puder dar uma dica de ouro seria:
comece lendo as normas técnicas e associando o que está escrito ao que é executado.
Essa análise já é um bom começo para conseguir ampliar sua forma de ver a engenharia.
Quando digo isso, espero também acender um alerta nas universidades: uma das poucas normas que é apresentada ao longo do curso de Engenharia Civil é a norma de concreto, e nem sempre é apresentada em sua totalidade.
Às vezes os cursos ficam limitados às planilhas e informações básicas ali contidas, ensinando-a de forma básica e reduzida.
Como consequência formam-se profissionais que sequer possuem senso crítico e, com isso, cria-se uma cadeia quebrada e frágil de uma área do conhecimento que recebe o nome de exatas.
- Estudantes: LEIAM!
- Universidades: INVISTAM COM A LEITURA!
Como diz o ditado
Conhecimento nunca é demais!