P vs P (Pandemia vs Política )

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P vs P (Pandemia vs Política )

13 de junho de 2021, uma tarde linda de um domingo no qual se comemora o dia de Santo Antônio. Desta feita, a exemplo do ano passado, sem quermesse, quadrilha e quentão.

Prestes a mudar o endereço do nosso escritório na próxima semana, resolvi antecipar o meu editorial, para não correr o risco de ficar sem fazê-lo por problemas com instalação de internet e outros afins.

Mas, aí surgiu novamente a pergunta, o que o meu leitor gostaria de ler nesta edição que começa a ser preparada?

Então resolvi abordar os dois temas que ocupam 90% dos noticiários, ou seja, Politica vs Pandemia, mas com uma abordagem comparativa a um tsunami.

Inegavelmente, face ao jogo político, a atmosfera reinante em nosso País é muito preocupante. Parece que estamos vivendo um tsunami, cujo tamanho apenas no seu início, a se continuar, vislumbra em algo difícil de se calcular, tamanho o estrago que poderá ocasionar em nossas vidas. Contudo, este tsunami não é causado por nenhuma maré, ou seja, não é físico e sim mental e causado por um País onde historicamente seus governantes sempre deram mais atenção às brigas partidárias, do que ao próprio povo.

Não obstante, haja vista as atrocidades a que fomos submetidos, estamos enfrentando o pior dos tsunamis, que é a pandemia que nos assola.

Infelizmente somos um povo acostumado a acomodar as situações e cada um se preocupa mais consigo próprio e o próximo que se dane, principalmente quando se trata de governantes. Claro que em tudo existe exceções, mas estes poucos são engolidos pelo sistema.

Não procuro trazer desabafos neste editorial, mas acho que às vezes se faz necessário; no entanto, acho que não está tudo perdido não. Mais uma vez reforço que somos um País rico e conforme a canção, abençoado por Deus, que nos presenteou com um solo fértil, água em abundância (não fosse o mau trato), clima fantástico, sem terremotos, maremotos, tufões ou seja lá o que for que possa nos destruir. Em contrapartida nos deu os ‘políticos’, muitos até embasados de boa vontade e seriedade, contudo uma pequena minoria.

– Então, Claudinei, o que fazer?

– Também gostaria de ter uma receita infalível, mas, apesar dos pesares, tenho fé que estamos apenas vivendo uma onda tsunami e que logo passará; afinal, somos especialistas em sobreviver a crises.

Mais uma vez quero reforçar que o pior estrago que pode acontecer é o psicológico. Em outras palavras, quando todo mundo começa a falar fezes – para não dizer outra coisa – chega a um ponto que começa a feder; para quem gosta de metáforas significa que nós passamos a ficar “enfezados” o que literalmente significa estar com o corpo cheio de fezes, ou seja, fedido.

Então, quando todo mundo começa a falar em crise, não significa que o dinheiro acabou, mas sim que passa a existir uma retração e deixa-se de gastar com medo do que está para vir. Uma coisa puxa a outra, deixa-se de comprar e consequentemente a empresa deixa de produzir, transformando-se assim em uma bola de neve, levando a crise psicológica a se transformar em crise real.

Quem já leu a teoria dos cem macacos – a qual já publiquei neste editorial – sabe do que estou falando, que nada mais é do que o Inconsciente Coletivo, de Carl Jung.

Assim, meus amigos leitores, somente uma coisa pode reverter esta situação neste momento: muita fé e, principalmente, muito trabalho.

Acreditar que somos um povo capacitado, temos cientistas renomados e profissionais dedicados para reverter esta situação. Somente precisamos aprender um pouco mais para a hora da escolha de nossos governantes.

Para terminar, mesmo porque antigamente julho era um mês de férias, quero lembrar que a vida é para ser vivida, independente “de eles” quererem atrapalhar. E nada melhor para este final, do que a frase dita pelo cel. Frank Slade, no filme Perfume de Mulher: “EM UM MOMENTO SE VIVE UMA VIDA”.

Boa leitura e faça de cada dia um grande dia.