O amadorismo nas manutenções prediais e suas consequências

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O amadorismo nas manutenções prediais e suas consequências

As edificações são como organismos vivos, precisam funcionar em harmonia com todos os sistemas que as compõem. Análogo ao corpo humano, o sistema construtivo possui “veias e artérias”, representadas pelas instalações hidráulicas e sanitárias, que levam a água e retornam com as impurezas para destinação final. Precisamos de nossos ossos e músculos para nos manter de pé, tal como nosso patrimônio precisa da estrutura íntegra e seus revestimentos.

Precisamos ser preventivos com a máquina humana, e quando não somos, o custo financeiro e emocional para corrigirmos o curso da saúde é mais alto. Com o patrimônio não é diferente.

A cultura de manutenções não é algo presente no DNA da maioria das administrações dos empreendimentos. As normas brasileiras orientam e definem, as manutenções e a periodicidade necessária que as mesmas precisam ser realizadas, visando avaliar as condições da edificação e, se necessário, prever intervenções para a boa conservação do patrimônio.

Boa parte dos condomínios desconhecem ou menosprezam a importância das manutenções preventivas, se limitam a limpezas periódicas de caixas d’água e de caixas de gordura, buscando profissionais no mercado com a extrema boa fé de que o profissional contratado realizará os trabalhos com técnicas e produtos que não interfiram na saúde dos usuários das instalações, mas sem o conhecimento necessário para avaliar tais técnicas por eles empregadas.

Os procedimentos de inspeções e manutenções, realizadas e acompanhadas por profissionais capacitados, norteiam soluções corretivas, reduzem o gasto inesperado com interferências corretivas, e garantem a aplicação correta da técnica em cada caso.

Muito além do que os olhos veem, vai a cartilha de manutenção preventiva de uma edificação e as soluções que advém de um sistema correto de manutenções.