HIPNOSE – o que você precisa saber

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 HIPNOSE – o que você precisa saber

Hoje resolvi falar um pouco sobre HIPNOSE

-Parabéns Claudinei! Até que enfim você vai atender às centenas de pedidos para você escrever sobre Hipnose. Confesso que também estou super curioso a respeito desta mágica.

-Obrigado, antes de qualquer coisa é bom esclarecer que não existe nenhuma mágica na Hipnose, a não ser a “magia” da própria arte. Realmente tenho sido cobrado, para escrever um pouco sobre as maravilhas desta técnica milenar até hoje contestada por muitos e tido como “bruxaria” por outros.

Embora existam diversas teorias, na verdade, a ciência ainda não conseguiu esclarecer totalmente o processo Fisiopatológico da Hipnose; contudo, somente quem teve contato com ela, pode avaliar os seus benefícios.

-Claudinei, eu gostaria de tentar, será que eu consigo ser hipnotizado? Tem algum risco de eu não voltar?

-Calma, para esclarecer esta e outras dúvidas, vamos rever um pouco da sua história.

“A Hipnose tem vestígios desde os tempos imemoriais, quais sejam: Van Pelt em seu livro – Hypnotism and the Power Within – menciona que Deus fez Adão “cair em sono profundo”, para extrair-lhe uma costela e criar a mulher. Desenhos deixados em cavernas mostram pequenos raios saindo dos olhos e dedos do operador em extrações de dentes. Talmude permitia “encantar” serpentes venenosas no Sabbath. Na Grécia e no Egito antigos existiam os templos do sono.

Modernamente a Hipnose tem como precursor o Pe. Gassner no século XVIII.  O Dr. Mesmer criou a cura através do imã (magnetismo animal).

O criador da palavra hipnose (hypnos = sono) foi o médico James Braid. O Dr. Liébault utilizou a indução por fascinação de Braid  e criou com Bernheim a Escola de Nancy. A Escola de Salpêtriêre teve figuras proeminentes como o Dr. Charcot . Em Viena o Dr. Freud utilizava a hipnose dentro do método catártico. No século XX destacaram-se Dave Elman, Roy Hunter, Ormond Mcgill  Milton Erickson, entre outros.

No Brasil temos : Épico Coelho, Oliveira Aguiar, Medeiros e Albuquerque, Osmard Andrade Faria, Frei Albino, Sofia Bauer, Fábio Puentes , Eudes Alves, entre outros.”

Características gerais:

A um estado alterado de consciência dá-se o nome de Hipnose e o mesmo pode ocorrer naturalmente. O seu inconsciente pode produzir o transe hipnótico, se você quiser fazê-lo.

O indivíduo hipnotizado está consciente o tempo todo e tem pleno controle de todos os níveis da sua mente. Ele permanece o tempo todo mentalmente alerta e consciente, estando sempre no controle das situações.

Hipnose não é sono e o paciente não perde os sentidos, ele só faz o quer e não está sujeito à vontade do hipnoterapeuta. Na verdade o hipnoterapeuta é apenas um facilitador que induz o cliente a uma AUTO-HIPNOSE, porque toda hipnose é sempre AUTO-HIPNOSE.

Imagine um ICEBERG, só 10% está sobre a água, 90% está submerso. Assim é o nosso consciente, a parte visível do iceberg e o nosso inconsciente, grande e poderoso, a parte submersa. Através da Hipnose acessa-se “forças” inconscientes do indivíduo, trazendo à tona recursos para a sua cura física e/ou emocional.

Todos nós já estivemos hipnotizados em momentos de nossa vida; seja dirigindo um veículo, assistindo um filme ou totalmente envolvido em uma atividade a ponto de não ver nem ouvir nada à nossa volta.

A hipnoterapia é muito eficiente em casos de: alergias, ansiedade, depressão, estresse, fobias, gagueira, impotência sexual, obesidade, relacionamentos, timidez, pânico e vícios em geral.

Como não tenho mais espaço, espero ter passado uma noção bem sumária desta fantástica técnica.

Um forte abraço e até o próximo mês.