Com o passar dos anos, novas tecnologias foram ganhando destaque no universo de investigação e diagnóstico das manifestações patológicas, sendo uma delas, a termografia.

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Com o passar dos anos, novas tecnologias foram ganhando destaque no universo de investigação e diagnóstico das manifestações patológicas, sendo uma delas, a termografia.

Por definição, a termográfica utiliza a detecção de raio infravermelho para verificação de um determinado elemento ou sistema a partir da temperatura superficial apresentada no MOMENTO de sua análise. Ou seja, com o uso de câmeras termográficas são obtidas imagens que demonstram as distintas temperaturas aferidas, tornando possível a verificação dessas variações.

Em outras palavras, a termografia também pode ser entendida como um exame não destrutivo, passivo e direto que permite a leitura e o mapeamento térmico da face externa dos sistemas construtivos, constituindo uma técnica bastante benéfica no mercado de investigação patológica.

Como você deve ter percebido, a palavra momento foi colocada em destaque para chamar a atenção do leitor, uma vez que a avaliação obtida pela termografia pode apresentar alteração a depender do clima, umidade relativa do ar, horário e outros fatores externos. Portanto, se atentar aos detalhes e fatores que interferem na interpretação do equipamento é uma medida fundamental para um bom diagnóstico técnico.

Dito isso, para entender a funcionalidade dessa técnica na prática, podemos ilustrá-la com a seguinte situação: sabe aquela infiltração que surge em uma parede, sobre a qual vários prestadores de serviço falaram que é necessário quebrá-la para identificar a origem da anomalia?

Pois então, ao utilizar a termografia, esta evita danos ao imóvel ou ao sistema construtivo, sendo utilizada de maneira muito mais prática, garantindo maior eficácia para a análise, de acordo com vários estudos.

No entanto, como quase tudo que é razoavelmente novo, o seu uso vem sendo aplicado sem as técnicas necessárias e corretas e, devido a isso, vem apresentando resultados prejudiciais e/ou não conclusivos às análises.

Portanto, é necessário compreender a técnica como uma ferramenta complementar às outras etapas para compreender, de fato, o estado das estruturas, bem como chegar a soluções eficientes.

Além disso, é fundamental que o profissional envolvido conheça seus princípios e sua aplicação nos serviços de engenharia, interpretando os dados adequadamente. Caso contrário, teremos apenas uma imagem colorida para apreciação e não para um diagnóstico eficaz de patologias.