“Ainda em tempo para desejar um feliz 2023”

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“Ainda em tempo para desejar um feliz 2023”

Embora já estejamos em março, ainda é tempo para se desejar um bom princípio de ano, pois afinal já está estigmatizado que, em nossas paragens, o ano só se inicia após o carnaval, não e? Então, bom princípio.

Esperamos que realmente seja um princípio de ano com muito trabalho e que as administrações que se iniciam consigam acalentar as esperanças deste povo heroico e guerreiro e não decepcioná-lo ao término de seus mandatos.

Março é um mês muito especial, cantado em versos pelas suas chuvas, que em quantidades certas são dádivas do Criador, mas que também provocam calamidades, a exemplo de tudo que é demais.

A propósito, por falar que tudo que é demais é ruim, também o oposto é verdadeiro: a escassez também é muito ruim. Como sempre, o ideal em todos os aspectos de nossas vidas é o meio termo, a famosa meia aliche/meia mozarela.

Apenas para ilustrar, somos submetidos diariamente nos anúncios publicitários a uma lei, que geralmente passa batida, que é a lei da Escassez, mas que rege o comportamento do ser humano quanto à sua busca pelo prazer. Para melhor entender, podemos associá-la à lei da oferta e procura – quanto menos existe, mais caro fica.

-Ainda não entendi, Claudinei!

-OK, você que já deve ter vivido esta experiência pelo menos uma vez na vida: já parou para pensar que quando você está sozinho (a), não é tão notado ou paquerado, mas quando está acompanhado (a) da namorada (o) tudo muda? Pois bem, é que neste caso vocês são escassos e por isto mais desejados.

Um dos maiores fiascos do mercado foi o lançamento da NewCoke, nos Estados Unidos, e tudo devido à não observância desta lei durante a pesquisa de mercado.

Enquanto novidade, a NewCoke era escassa e teve a preferência do público. Contudo, após o seu lançamento, a coca-cola normal é que ficou escassa, e assim tiveram que relançá-la com o nome de ClassicCoke, além de terem alguns milhões de dólares de prejuízo.

Por isso, neste ‘ano que se inicia’, vamos adotar a lei do meio termo, ou resumidamente: nem para você e nem para mim… para nós. OK, senhores políticos?

É isto aí, amigo leitor(a). Bora trabalhar e deixar a prosperidade brilhar.

Forte abraço e boa leitura